Pages - Menu

HISTÓRIA DA ARTE

Arte carolíngia 

A arte sofreu uma grande influência das culturas grega, romana e bizantina. Destacam-se a construção de palácios e igrejas. As iluminuras (livros pequenos com muitas ilustrações, com detalhes em dourado) e os relicários (recipientes decorados para guardar relíquias sagradas) também marcaram este período.

Iluminura de Carlos Magno sendo coroado pelo papa Leão III (ano 800)

Relicário

Enfraquecimento do império

Carlos Magno morreu em 814. Foi sucedido por seu filho, Luis, O Piedoso, que governou até 840. Os filhos de Luis disputaram, durante três anos, a sucessão do império. Em 843, pelo Tratado de Verdun, o Império Carolíngio foi dividido em três reinos distintos, cabendo a parte ocidental a Carlos, o Calvo; a parte oriental a Luis, o Germânico; e a parte central a Lotário.


Fonte: http://www.juserve.de/rodrigo/atlas%20historico/atlas%20historico.html
O desmembramento do Império Carolíngio pôs fim à tentativa de unificação da Europa ocidental sob comando de um único monarca cristão.

O Império Carolíngio hoje

O Império Carolíngio corresponde aos territórios de França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Suíça, Áustria, Hungria, Eslováquia e República Tcheca, além de territórios do norte e centro da Itália, de parte da Espanha e do norte da península Balcânica.

A História da Arte: desde a Pré-História até o século XX
A História da Arte: desde a Pré-História até o século XX
Nesta seção você terá acesso a interessantes textos sobre a História da Arte, da Pré-História (na qual predomina a chamada arte rupestre, considerada uma das principais formas de registros das sociedades pré-históricas, em virtude da não utilização da escrita naquele período), à arte e suas expressões na Antiguidade Oriental (Mesopotâmia, Pérsia, Egito) e na Antiguidade Ocidental (Grécia antiga e Roma antiga), passando pela arte na Idade Média (principalmente a arte cristã e o estilo gótico). Também encontrará textos sobre a arte renascentista e a revalorização da arte na Antiguidade Clássica, com suas influências baseadas no racionalismo e nos princípios matemáticos (perspectiva, profundidade, harmonia, entre outros).   
A Arte Barroca, prevalecente no século XVII, também será analisada e pode ser considerada a principal manifestação artística praticada nas colônias portuguesa e espanhola na América. A seção também trará informações sobre a Art Nouveau, ascendente a partir do século XIX, influenciada pela industrialização, e também sobre o Academicismo, no século XX.
Dessa maneira, a seção História da Arte é um convite tanto para os apaixonados pela arte, quanto para curiosos sobre a História da Arte ao longo dos séculos.


O barroco no Brasil

O Barroco começa a partir do ano de 1600 e todas as manifestações entre essa data e 1700 estão inseridas em um contexto assimétrico e rebuscado das obras barrocas. Segundo alguns autores, a palavra “barroco” deriva da palavra “verruca” do latim, que significa elevação de terreno em superfície lisa. Toda pedra preciosa que não tinha forma arredondada era chamada de barrueca. Logo após, toda e qualquer coisa que possuía forma bizarra, que fugia do normal, era chamada de baroque. O poeta italiano Giosuè Carducci foi quem, em 1860, adjetivou o estilo da época dos Seiscentos, referindo-se às manifestações artísticas ocorridas a partir do ano de 1600, como sendo barroco. Então, apesar de não possuir características unânimes em todas as obras, o barroco passou a ser a denominação dos artistas e escritores da referida época.
O Barroco ou Seiscentismo teve início em Portugal com a unificação da Península Ibérica, fato que acarreta ao período intensa influência espanhola, e também faz surgir outra denominação para o período, Escola Espanhola. No Brasil, o Barroco teve início em 1601, com a publicação do poema épico Prosopopeia, de Bento Teixeira, o qual introduz em definitivo o modelo da poesia camoniana na literatura brasileira.

Portugal estava em decadência nos últimos vinte e cinco anos do século XVI, o comércio tornava Lisboa a capital da pimenta, no entanto, a agricultura estava abandonada e as colônias portuguesas, inclusive o Brasil, não deram riquezas imediatas. Pouco tempo depois, com o desaparecimento de D. Sebastião, Filipe II da Espanha consolidou a unificação da Península Ibérica, o que possibilitou e favoreceu o avanço da Companhia de Jesus em nome da Contrarreforma, o que ocasionou a permanência de uma cultura praticamente medieval na península, enquanto o restante da Europa vivia as descobertas científicas de Galileu, Kepler e Newton, por exemplo.

É durante este quadro cultural europeu que o estilo Barroco surgiu, em meio à crise dos valores renascentistas, ocasionada pelas lutas religiosas e dificuldades econômicas. O contexto assimétrico e rebuscado do barroco, citado anteriormente, é reflexo do conflito do homem entre as coisas terrenas e as coisas celestiais, o homem e Deus, antropocentrismo (homem no centro) e o teocentrismo (Deus no centro), pecado e o perdão, enfim, constantes dicotomias.

No Barroco podemos classificar dois estilos literários: O Cultismo e o Conceptismo.

 • Cultismo – caracterizado pela linguagem culta, rebuscada, ligado à forma, jogo de palavras, com influência do poeta espanhol Luís de Gôngora, e por isso, chamado também de Gongorismo.

 • Conceptismo – caracterizado pelo jogo de ideias, ligado ao conteúdo, raciocínio lógico, com influência do espanhol Quevedo, e por isso, chamado também de Quevedismo.

No Barroco brasileiro destacam-se os autores: Padre Antônio Vieira com suas obras de profecias, cartas e sermões e Gregório de Matos Guerra, essencialmente poético.

O Barroco foi introduzido no Brasil por intermédio dos jesuítas. Inicialmente, no final do século XVI, tratava-se de um movimento apenas destinado à catequização. A partir do século XVII, o Barroco passa a se expandir para os centros de produção açucareira, especialmente na Bahia, por meio das igrejas. Assim, a função da igreja era ensinar o caminho da religiosidade e da moral a uma população que vivia desregradamente.
Nos séculos XVII e XVIII não havia ainda condições para a formação de uma consciência literária brasileira. A vida social no país era organizada em função de pequenos núcleos econômicos, não existindo efetivamente um público leitor para as obras literárias, o que só viria a ocorrer no século XIX. Por esse motivo, fala-se apenas em autores brasileiros com características barrocas, influenciados por fontes estrangeiras (portuguesa e espanhola), mas que não chegaram a constituir um movimento propriamente dito.  Nesse contexto, merecem destaque a poesia de Gregório de Matos Guerra e a prosa do padre Antônio Vieira representada pelos seus sermões.
Didaticamente, o Barroco brasileiro tem seu marco inicial em 1601, com a publicação do poema épicoProsopopeia, de Bento Teixeira.
Na época em que o Brasil, recentemente descoberto, não apresentava uma produção cultural de significância, a literatura barroca  foi introduzida pelos descobridores portugueses. Desta forma, as obras produzidas no país eram apenas um reflexo das escolas literárias de Portugal e, por isso, a produção escrita nesta época não é considerada como literatura genuína brasileira. Os livros e documentos do período são apenas uma absorção do estilo português na era do colonialismo. As características da literatura barroca no Brasil são o rebuscamento da linguagem e a ambiguidade. Além disso, figuras de linguagem como a sinestesia, o paradoxo e a antítese são amplamente utilizadas pelos autores.
O movimento literário Barroco no país é, essencialmente, uma forma de expressar o conflito entre o humanismo da renascença e a tentativa de reparo de uma religiosidade medieval, entre a razão e a fé, uma luta entre o não espiritual e o espiritual.
Com a falta de condições, no território brasileiro, para a produção de obras literárias genuinamente nacionais, durante os séculos XVII e XVIII, existiam poucas pessoas letradas que faziam reuniões nas quais apresentavam suas ideias e textos umas às outras. Geralmente, eram ensaios, artigos ou poesias. Outro problema era que as atividades culturais resumiam-se a alguns núcleos urbanos de pequena extensão. A importância da literatura barroca está na formação do que viria no século XIX, época de formação de um público leitor que fez possível a continuidade das obras.
Neste panorama, em que a vida cultural ainda não tinha se desenvolvido, alguns críticos literários indicam que não existia um movimento barroco brasileiro. Os principais escritores citados como ícones deste momento, nos quais se percebe nítidas influências dos artistas espanhóis e portugueses, produziram no Brasil obras com elementos barrocos. Entre eles, os autores mais conhecidos são o padre Antônio Vieira(sermões), Gregório de Matos (poesias), Bento Teixeira(Prosopopéia) e Manuel Botelho de Oliveira (Música do Parnaso). Destas obras, Prosopopeia é o marco do início da literatura barroca no Brasil.
Sem ter nenhum livro publicado enquanto vivo, Gregório de Matos ficou famoso pelos manuscritos encontrados, que acabaram sendo lançados em várias coletâneas. Sua obra poética foi extraída destes livretos, dos quais não se sabe se todas as poesias eram de sua autoria. No caso do Padre Antônio Vieira, a maior contribuição para o barroco produzido no Brasil foram sermões como Sermão de Santo António aos Peixes, onde trata o tema da escravidão dos índios, Sermão da Sexagésima, em que fala sobre as formas de pregar e Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda, sobre o domínio holandês na Bahia.
Origens e Características do Barroco 
O barroco foi uma tendência artística que se desenvolveu primeiramente nas artes plásticas e depois se manifestou na literatura, no teatro e na música. O berço do barroco é a Itália do século XVII, porém se espalhou por outros países europeus como, por exemplo, a Holanda, a Bélgica, a França e a Espanha. O barroco permaneceu vivo no mundo das artes até o século XVIII. Na América Latina, o barroco entrou no século XVII, trazido por artistas que viajavam para a Europa, e permaneceu até o final do século XVIII.

Contexto histórico 
O barroco se desenvolve no seguinte contexto histórico: após o processo de Reformas Religiosas, ocorrido no século XVI, a Igreja Católica havia perdido muito espaço e poder. Mesmo assim, os católicos continuavam influenciando muito o cenário político, econômico e religioso na Europa. A arte barroca surge neste contexto e expressa todo o contraste deste período: a espiritualidade e teocentrismo da Idade Média com o racionalismo e antropocentrismo do Renascimento.
Os artistas barrocos foram patrocinados pelos monarcas, burgueses e pelo clero. As obras de pintura e escultura deste período são rebuscadas, detalhistas e expressam as emoções da vida e do ser humano.
A palavra barroco tem um significado que representa bem as características deste estilo. Significa " pérola irregular" ou "pérola deformada" e representa de forma pejorativa a ideia de irregularidade.

O período final do barroco (século XVIII) é chamado de rococó e possui algumas peculiaridades, embora as principais características do barroco estão presentes nesta fase. No rococó existe a presença de curvas e muitos detalhes decorativos (conchas, flores, folhas, ramos). Os temas relacionados à mitologia grega e romana, além dos hábitos das cortes também aparecem com freqüência.

BARROCO EUROPEU

As obras dos artistas barrocos europeus valorizam as cores, as sombras e a luz, e representam os contrates. As imagens não são tão centralizadas quanto as renascentistas e aparecem de forma dinâmica, valorizando o movimento. Os temas principais são: mitologia, passagens da Bíblia e a história da humanidade. As cenas retratadas costumam ser sobre a vida da nobreza, o cotidiano da burguesia, naturezas-mortas entre outros. Muitos artistas barrocos dedicaram-se a decorar igrejas com esculturas e pinturas, utilizando a técnica da perspectiva.

As esculturas barrocas mostram faces humanas marcadas pelas emoções, principalmente o sofrimento. Os traços se contorcem, demonstrando um movimento exagerado. Predominam nas esculturas as curvas, os relevos e a utilização da cor dourada.
O pintor renascentista italiano Tintoretto é considerado um dos precursores do Barroco na Europa, pois muitas de suas obras apresentam, de forma antecipada, importantes características barrocas.
Podemos citar como principais artistas do barroco: o espanhol Velásquez, o italiano Caravaggio, os belgas Van Dyck e Frans Hals, os holandeses Rembrandt e Vermeer e o flamengo Rubens.

BARROCO NO BRASIL

O barroco brasileiro foi diretamente influenciado pelo barroco português, porém, com o tempo, foi assumindo características próprias. A grande produção artística barroca no Brasil ocorreu nas cidade auríferas de Minas Gerais, no chamado século do ouro (século XVIII). Estas cidades eram ricas e possuíam um intensa vida cultura e artística em pleno desenvolvimento.

O principal representante do barroco mineiro foi o escultor e arquiteto Antônio Francisco de Lisboa também conhecido como Aleijadinho. Sua obras, de forte caráter religioso, eram feitas em madeira e pedra-sabão, os principais materiais usados pelos artistas barrocos do Brasil. Podemos citar algumas obras de Aleijadinho: Os Doze Profetas e Os Passos da Paixão, na Igreja de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo (MG).

Outros artistas importantes do barroco brasileiro foram: o pintor mineiro Manuel da Costa Ataíde e o escultor carioca Mestre Valentim. No estado da Bahia, o barroco destacou-se na decoração das igrejas em Salvador como, por exemplo, de São Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de São Francisco.
No campo da Literatura, podemos destacar o poeta Gregório de Matos Guerra, também conhecido como "Boca do Inferno". Ele é considerado o mais importante poeta barroco brasileiro. 
Outro importante representante da Literatura Barroca foi o padre Antônio Vieira que ganhou destaque com seus sermões.

O Barroco


No final do século XVI surgiu na Itália uma nova expressão artística, que se contrapunha ao maneirismo e as características remanescentes do Renascimento. O Barroco (palavra cujo significado tanto pode ser pérola irregular quanto mau gosto) pode ser considerado como uma forma de arte emocional e sensual, ao mesmo tempo em que se caracteriza pela monumentalidade das dimensões, opulência das formas e excesso de ornamentação.

Catedral de Santiago de Compostela


Essa grandiosidade é explicada pela situação histórica, marcada pela reação da Igreja Católica ao movimento protestante e ao mesmo tempo pelo desenvolvimento do regime absolutista. Dessa maneira temos uma arte diretamente comprometida com essa nova realidade, servindo como elemento de propaganda de seus valores.ser explicadas pelo fato de o barroco ter sido um tipo de expressão de cunho propagandista.
Nascido em Roma a partir das formas do cinquecento renascentista, logo se diversificou em vários estilos paralelos, à medida que cada país europeu o adotava e o adaptava às suas própria características. Enquanto na Itália o barroco apresentou elementos mais "pesados", nos países Protestantes o estilo encontrou componentes mais amenos.
Durante esse período as artes plásticas tiveram um desenvolvimento integrado; a arquitetura, principalmente das Igrejas, incorporaram os ornamentos da estatuária e da pintura.

ESCULTURA BARROCA

Aura barroca teve um importante papel no complemento da arquitetura, tanto na decoração interior como exterior, reforçando a emotividade e a grandiosidade das igrejas. Destaca-se principalmente as obras de Bernini, arquiteto e escultor que dedicou sua obra exclusivamente a projeção da Igreja Católica, na Itália. A principal característica de suas obras é o realismo, tendo-se a impressão de que estão vivas e que poderiam se movimentar.

Santo André, de François Duquesnoy, basílica de São Pedro


As esculturas em mármore procuraram destacar as expressões faciais e as características individuais, cabelos, músculos, lábios, enfim as características específicas destoam nestas obras que procuram glorificar a religiosidade. Multiplicavam-se anjos e arcanjos, santos e virgens, deuses pagãos e heróis míticos, agitando-se nas águas das fontes e surgindo de seus nichos nas fachadas, quando não sustentavam uma viga ou faziam parte dos altares.

Monumento a Richelieu, de François Girardon, Igreja da Sobornne, Paris


ARQUITETURA BARROCA

Na arquitetura barroca, a expressão típica são as Igrejas, construídas em grande quantidade durante o movimento de Contra-Reforma. Rejeitando a simetria do renascimento, destacam o dinamismo e a imponência, reforçados pela emotividade conseguida através de meandros, elementos contorcidos e espirais, produzindo diferentes efeitos visuais, tanto nas fachadas quanto no desenho dos interiores.
Quanto à arquitetura sacra, compõe-se de variados elementos que pretendem dar o efeito de intensa emoção e grandeza. O teto elevado e elaborado com elementos de escultura dão uma dimensão do infinito; as janelas permitem a penetração da luz de modo a destacar as principais esculturas; as colunas transmitem uma impressão de poder e de movimento. 

Igreja de Santa Inês, Roma

Quanto à arquitetura palaciana, o palácio barroco era construído em
três pavimentos. Os palácios, em vez de se concentrarem num só bloco cúbico, como os renascentistas, parecem estender-se sem limites sobre a paisagem, em várias alas, numa repetição interminável de colunas e janelas. A edificação mais representativa dessa época é o de Versalhes, manifestação messiânica das ambições absolutistas de Luís XIV, o Rei Sol, que pretendia, com essa obra, reunir ao seu redor - para desse modo debilitá-los - todos os nobres
poderosos das cortes de seu país.

PINTURA BARROCA

As obras pictóricas barrocas tornaram-se instrumentos da Igreja, como meio de propaganda e ação. Isto não significa uma pintura apenas de santos e anjos, mas de um conjunto de elementos que definem a grandeza de Deus e de suas criações. Os temas favoritos devem ser procurados na Bíblia ou na mitologia greco-romana.

"Baco adolescente", Caravaggio


É a época do hedonismo de Rubens, com seus quadros alegóricos de mulheres rechonchudas, lutando entre robustos guerreiros nus e expressivas feras.
Também é a época dos sublimes retratos de Velázquez, do realismo de Murillo, do naturalismo de Caravaggio, da apoteose de Tiepolo, da
dramaticidade de Rembrandt. Em suma, o barroco produziu grandes mestres que, embora trabalhando de acordo com fórmulas diferentes e
buscando efeitos diferentes, tinham um ponto em comum: libertar-se da simetria e das composições geométricas, em favor da expressividade e do movimento.


BARROCO

A arte barroca originou-se na Itália (séc. XVII) mas não tardou a irradiar-se por outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis. As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria. 

Suas características gerais são:

• emocional sobre o racional; seu propósito é impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio. 
• busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas, colunas retorcidas; 
• entrelaçamento entre a arquitetura e escultura; 
• violentos contrastes de luz e sombra; 
• pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, tal a aparência de profundidade conseguida. 

PINTURA

Características da pintura barroca: 

• Composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista. 
• Acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos) - era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade. 
• Realista, abrangendo todas as camadas sociais.
• Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática. 

Dentre os pintores barrocos italianos: 
Caravaggio
- o que melhor caracteriza a sua pintura é o modo revolucionário como ele usa a luz. Ela não aparece como reflexo da luz solar, mas é criada intencionalmente pelo artista, para dirigir a atenção do observador. 
Obra destacada: Vocação de São Mateus. 
Andrea Pozzo
- realizou grandes composições de perspectiva nas pinturas dos tetos das igrejas barrocas, causando a ilusão de que as paredes e colunas da igreja continuam no teto, e de que este se abre para o céu, de onde santos e anjos convidam os Inícions para a santidade. 
Obra destacada: A Glória de Santo Inácio. 

A Itália foi o centro irradiador do estilo barroco. Dentre os pintores mais representativos, de outros países da Europa, temos: 
Velázquez
- além de retratar as pessoas da corte espanhola do século XVII procurou registrar em seus quadros também os tipos populares do seu país, documentando o dia-a-dia do povo espanhol num dado momento da história. 
Obra destacada: O Conde Duque de Olivares. 
Rubens
(espanhol) - além de um colorista vibrante, se notabilizou por criar cenas que sugerem, a partir das linhas contorcidas dos corpos e das pregas das roupas, um intenso movimento. Em seus quadros, é geralmente, no vestuário que se localizam as cores quentes - o vermelho, o verde e o amarelo - que contrabalançam a luminosidade da pele clara das figuras humanas. 
Obra destacada: O Jardim do Amor. 
Rembrandt
(holandês) - o que dirige nossa atenção nos quadros deste pintor não é propriamente o contraste entre luz e sombra, mas a gradação da claridade, os meios-tons, as penumbras que envolvem áreas de luminosidade mais intensa. 
Obra destacada: Aula de Anatomia. 


ESCULTURA

Suas características são: o predomío das linhas curvas, dos drapeados das vestes e do uso do dourado; e os gestos e os rostos das personagens revelam emoções violentas e atingem uma dramaticidade desconhecida no Renascimento. 
Bernini
- arquiteto, urbanista, decorador e escultor, algumas de suas obras serviram de elementos decorativos das igrejas, como, por exemplo, o baldaquino e a cadeira de São Pedro, ambos na Basílica de São Pedro, no Vaticano. 
Obra destacada: A Praça de São Pedro, Vaticano e o Êxtase de Santa Teresa. 
Para seu conhecimento
Barroco: termo de origem espanhola ‘Barrueco’, aplicado para designar pérolas de forma irregular.
Fontes;

Realismo X Romantismo

Ambos os movimentos se voltaram contra o academicismo, porém o romantismo, se aproximou mais da estética barroca, com o uso de composição dos quadros em diagonal, o claro escuro (claro escuro), a valorização da cor para dar a atmosfera de instabilidade e dramaticidade. Os temas mais comuns do romantismo são: fatos reais da história nacional - em especial feitos heróicos de um povo - e a natureza como tema principal da pintura, mostrando as emoções humanas. Os principais pintores românticos são: Delacroix, Goya, Turner e Constable.

Já o realismo se caracteriza pelo princípio de que o artista deve mostrar a realidade como ela é, sem subjetividade, da forma que um cientista o faria. Assim, o que importa para o artista e para arte é mostrar a verdade. A principal consequência do realismo foi a politização do artista, criando a pintura social, que denunciava as injustiças e desigualdades sofridas pelos trabalhadores do século XIX. Os principais artistas realistas são: Coubert, Millet e Manet (atenção para não confundir Manet, o pintor realista com Monet, o mestre impressionista)

QUESTÕES

1. Quando e onde surgiu a arte realista?

A arte realista surgiu no século XIX que foram avançadas pela tecnologia, etc.

2. Em que contexto histórico surge o realismo?

O realismo surge na Segunda Revolução Industrial entre a capital e o trabalho.

3. Compare, de modo geral a arte romântica com a realista.

No realismo eles acompanham a arte moderna. Já no romantismo eles criticam a academia da arte.

4. Caracterize a pintura do realismo.

Na pintura do realismo são utilizadas cores neutras, tons de cinza que criam ações tristes e pesadas, linhas proporcionais, movimento, volume, contraste, luz, sombra, naturalidade e introspecção.

5. Quais são os temas recorrentes da arte do realismo?

Infância, igualdade, liberdade e fraternidade.

6. Cite os aspectos divergentes da pintura romântica em relação a do realismo.

No romantismo; passado, imaginação, linguagem, paisagem e inspiração.
No realismo; futuro, realista, observação, paisagem, linguagem, criatividade e poesia.

7. Que tipo de arquitetura surgiu com o advento da Revolução Industrial?

A arquitetura ficou mais moderna, cresceram fábricas, ferrovias, bibliotecas, hospitais, armazéns, escolas, prédios e outros.

8. Cite os materiais mais usados na arquitetura.

No realismo; vidro, ferro, aço, cimento e concreto.
No romantismo; ferro e aço.

9. Por que Coubert dizia que nunca pintou um anjo e qual a relação dessa fala com os propósitos do realismo?

Porque ele disse que nunca viu um anjo. Devido as características que são ligadas a natureza e contemporânea.

10. Como eram as esculturas de Rodin?


Ele fazia artes plásticas modelando as esculturas.

11. Que tipo de material era mais usado na concepção escultórica de Rodin?

Bronze.

TEATRO NO ROMANTISMO

Incluia:

- Barroco
- Neoclássico
- Teatro
- Realismo

Objetivo: Agradar as elites

Transformavam apresentações em verdadeiros eventos sociais.

Obras: Comédias de costumes, onde se empenhou no retrato de situações cômicas da realidade compondo sátira social.

* Martins Pena: RJ 1815- 1848 (século XIX)

- O malandro, o estrangeiro e a mulher são responsáveis pelas pontas de família brasileira.
- O ambiente das peças é sempre o urbano que mostra os relacionamentos amorosos e busca pela ascensão social.

a) individualismo
b) subjetivismo
c) nacionalidade
d) culto à madrid.

* Whistler

Pintava obras realistas, também gostava de obras japonesas levando ao estilo oriental em suas obras de arte, arte abstrata de cores e marcas sobre a tela.

* Coubert

Pintava paisagens de obras realistas, românticas e clássicas.


FOTOGRAFIA

A fotografia, antes de tudo é um testemunho. Quando- se aponta a câmara para algum objeto ou sujeito, constrói- se um significado, faz- se uma escolha, seleciona- se um tema e conta- se uma história, cabe a nós, expectadores, o imenso desafio de lê- las.

* A fotografia é, essencialmente, a  de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície.

* As descobertas científicas na área de ótica e química convergiram para a produção de uma nova

FOTOGRAFIAS IMPRESSIONISTAS

Paul Gauguin nascido em Paris no dia 7 de Junho de 1848

* Trabalhando arduamente durante suas horas de folga, Gauguin adotou a técnica impressionista de pintar paisagens no próprio local, utilizando pinceladas curtas de pura cor para capturar os efeitos atmosféricos. Como seus grandes contemporâneos



IMPRESSIONISMO

> Período- século XIX.
> Objetivo: Captar, em tempo real, os efeitos que a luz natural provoca nos objetos.
> Arte com caráter científica.
> Registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao serem expostos ao Sol.
> Surgiu na França.

PRECURSO

Edouard Manet: Pintor voltado ao realismo- Francês.

Claude Monet: Pintor voltado ao romantismo.

> No início o impressionismo não era aceito.


                PÓS- IMPRESSIONISMO

Surgiu na França no século XIX entre 1880 e 1905.

Exercícios

1. Defina fotografia.

2. Cite e explique três tipos de fotografia.

3. Quando e onde surgiu o impressionismo?

4. O que significa mistura óptica das cores?

5. Que tipos de cores são usadas para criar efeitos de sombra na pintura impressionista?

6. Por que os impressionistas pintavam fora do ateliê?

7. Qual é o elemento mais importante da arte impressionista?

8. Por que a linha não aparece como um fator relevante na pintura impressionista?

9. De onde surgiu o nome ¨ impressionismo¨ ?

10. Quais são os precursores dos impressionistas?

11. Analise as obras de Monet e de Renoir e compare seus estilos.

12. Por que podemos afirmar que os artistas pós- impressionistas não formavam um grupo coeso?

Resposta: Porque cada artista pintava de um jeito que discordava com as regras dos pós- impressionismo, cada um seguia as suas técnicas.

13. Quanto a utilização da linha e da cor, analise as obras de Van Gogh e de Cè zanne e estabeleça uma comparação quanto a linha e ao uso da cor.
Resultado de imagem para vincent van gogh the bedroom art institute of chicago Van Gogh
Resultado de imagem para still life with apples paul cezanne Paul Cèzanne

Resposta: Van Gogh utiliza linhas quebradas, enquanto Paul Cèzanne utiliza linhas curvadas mais aperfeiçoadas do que as obras de Van Gogh mesmo sendo parecidas. A diferença é que um artista utiliza cores mais suaves e o outro utiliza cores fortes. 

14. Analise as obras de Toulose Lautrec e Seurat e diferencie- as quanto a estética.
 Toulose Lautrec
 Seurat
Resposta: Lautrec utiliza cores como o laranja, amarelo, bege e preto. Já o Seurat utiliza cores misturadas, muito coloridas e fortes.
15. Cite os movimentos artísticos do século XX que foram influenciados por Van Gogh e Paul Cèzanne.
Resposta: 

ARQUITETURA E URBANISMO

O curso de Arquitetura e Urbanismo envolve muito desenho no começo, mas não é preciso se preocupar com cálculos, há instrumentos que o ajudam na hora de desenhar uma planta baixa por exemplo.
A primeira que você vai conhecer no curso é como fazer planta baixa, corte, fachada, telhado, cobertura, planta de locação, planta de situação e outros.
Depois vem os exercícios e a maquete, é aqui que o negócio começa a pegar pesado com você. Mas aqui vamos falar com a arquitetura ligada a arte, exercícios abaixo.

texto

EXERCÍCIOS

1. O que foi a Escola Bauhaus e qual era o seu objetivo principal?
Bauhaus foi fundada em 1919, seu objetivo era ensinar as artes através dos estudos voltados a realidade. Técnicas, estudo das formas, e dos materiais, resolução dos problemas. No terceiro grau ensina a arquitetura e os problemas construtivos. Mas esta, fechou com os acontecimentos causados por Hitler. Vários alunos e preofessores se espalharam pelo mundo abrindo novas escolas de artes de acordo com o que aprenderam.
2. Cite os três tipos de arquitetura Bauhaus:
  • Funcional: Estuda as formas e as funcionalidades dos materiais, do espaço e das obras voltadas para o realismo. (a forma segue a função)
  • Clean: Espaço livre ao usuário (necessidades do homem)
  • Racional: Preocupado com as formas, economia, busca a construção eficaz e eficiente.
3. Defina arquitetura orgânica.

A arquitetura orgânica não faz parte de Bauhaus, mas envolve questões preocupados com a forma, estrutura. Envolve materiais parecidas com da arquitetura moderna.
4. Cite os tipos de materiais mais utilizados na arquitetura moderna:
A) Concreto: Tornando a construção mais firme
B) Aço
C) Vidro: Entrando a luz natural

5. Diferencie a Arquitetura Contemporânea da arquitetura sustentável.
A arquitetura contemporânea possui curvas, dinamismo, estrutura grega, estética.
A arquietura sustentável é preocupada com a forma, ambiente, podemos observar isso nas imagens abaixo.

            

Nenhum comentário:

Postar um comentário